Com partida e chegada na Aldeia do Xisto de Fajão, o percurso passa pela Rede Natura da Serra do Açor, onde se encontram as maiores populações de azereiro do país.
moderado
Distância 4,1 km
Duração2:30 h
Desnível acumulado positivo318 m
Desnível acumulado negativo318 m
Ponto mais alto865 m
Ponto mais baixo621 m
O Caminho do Xisto de Fajão - Subida aos Penedos tem partida e chegada no Largo da Igreja da aldeia. Tem uma variante (atalho opcional PR1.1) que permite encurtar a distância a percorrer em cerca de um terço. O percurso faz uma incursão pela área natural classificada de Rede Natura da Serra do Açor. Contorna em balcão uma das encostas do vale cavado do Rio Ceira, subindo depois até ao alto dos Penedos da Penalva de onde se pode apreciar uma paisagem deslumbrante de solo rochoso. A parte final do percurso desce até à Aldeia do Xisto de Fajão que surge alcantilada num recanto da serra.
Conselho do autor
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O estado do percurso muda com as condições meteorológicas, por isso, no inverno e em dias de chuva, tenha especial atenção ao piso escorregadio. No verão, as temperaturas podem subir consideravelmente, por isso use sempre chapéu e leve água.
O Complexo da Serra do Açor é um Sítio da Rede Natura e alberga as maiores populações de azereiro do país, sendo a da Mata da Margaraça a mais importante. Esta espécie é uma relíquia que ainda perdura na floresta desde a época do Terciário, a qual seria semelhante à floresta de Laurissilva que podemos ainda hoje encontrar na ilha da Madeira e que deve o seu nome à predominância de espécies com folha perene semelhante à do loureiro e do azereiro. Em Fajão o azereiro encontra-se associado a um coberto vegetal abundante em azinheiras e sobreiros, além das espécies arbóreas típicas: carvalhos e castanheiros, constituindo uma associação florestal extremamente rara. Rodeada de montanhas, a Aldeia do Xisto de Fajão encontra-se estrategicamente situada na ligação entre a Beira Baixa e as outras Beiras, pelo que é fácil perceber como se tornou num centro de passagem obrigatório para almocreves e outros visitantes que por ali faziam negócio e pernoitavam. Aldeia de grandes tradições, tem na sua essência o xisto com que são construídas a maior parte das suas habitações. No centro do aglomerado é possível apreciar a máxima expressão desta matéria prima, visível no casario, no pavimento das ruelas, nos edifícios da antiga Casa da Câmara, na Cadeia e no Museu Monsenhor Nunes Pereira.
Gastronomia:
-Mel
-Chanfana
-Javali
-Cabrito
-Tigelada
-Arroz Doce
Início
Largo da Igreja do Fajão GPS - 40º 8' 57'' N 7º 55' 24'' W (723 m)
Largo da Igreja do Fajão GPS - 40º 8' 57'' N 7º 55' 24'' W
Itinerário
O Caminho do Xisto de Fajão - Subida aos Penedos tem como ponto de partida e chegada o Largo da Igreja de Fajão. Começando no sentido anti-horário, seguimos pela rua principal e deixamos a aldeia descendo em direção ao vale do Ceira, por caminhos estreitos e rodeados por pinheiros. Entramos então na antiga calçada, saindo pouco depois à esquerda para percorrer em balcão a encosta escarpada sobre o vale, que permite uma vista panorâmica deslumbrante sobre o rio Ceira. O segundo terço deste percurso é marcado pela subida, que evolui nesta escarpa por um caminho estreito entre grandes blocos de quartzito. A meio da subida podemos encontrar a Igreja ou Capela dos Mouros, que é no fundo uma gruta escavada na escarpa, um pouco desviada do percurso, e cujo nome atribuído pela população local nos lembra a passagem deste povo por estes territórios. Este setor de subida mais pronunciada termina no Alto do Carvalhinho, onde entroncamos novamente com a variante PR 1.1. Em frente, a subida continua de forma mais gradual por um carreiro de aproximação aos Penedos de Penalva (ponto mais alto do percurso), de onde se obtém uma bela vista sobre a Serra do Açor e a Aldeia do Xisto de Fajão que surge alcantilada na encosta. O percurso continua com nova descida terminando no Largo da Igreja, após atravessar as ruelas da aldeia. VARIANTE PR 1.1 PSR _ Este percurso alternativo desvia-se do principal logo após sair da aldeia, e volta a encontrá-lo no Alto do Carvalhinho, de forma mais direta, evitando os declives mais íngremes. Percorre um caminho estreito que sobe gradualmente próximo dos socalcos das antigas vinhas que cobriam estas encostas no passado.
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