Este percurso liga a Aldeia do Xisto de Martim Branco, a Almaceda, por levadas, trilhos, carreiros e caminhos florestais, e onde há sempre um recanto que nos encanta.
moderado
Distância 10,7 km
Duração2:40 h
Desnível acumulado positivo126 m
Desnível acumulado negativo17 m
Ponto mais alto364 m
Ponto mais baixo160 m
Este percurso liga a Aldeia do Xisto de Martim Branco, a Almaceda, seguindo ao longo da ribeira de Almaceda. Passamos em levadas, trilhos, carreiros e caminhos florestais, onde açudes, quedas de água, e belas mesclas de olival, medronhal e azinhal marcam a paisagem. Os antigos moinhos fazem-nos regressar aos tempos em que o de milho e centeio eram moídos para garantir o “pão nosso de cada dia”. Sempre embrenhado num património natural notável, o percurso termina em Almaceda, onde o jardim ribeirinho e a Praia Fluvial proporcionam o merecido descanso.
Conselho do autor
Fique atento à paisagem alternadamente agreste e meiga, nua e arborizada. Aproveite para ver e ouvir a fauna que se faz sentir em todo o percurso.
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O estado do percurso muda com as condições meteorológicas, por isso, no inverno ou em dias de chuva tenha especial atenção ao piso escorregadio. No verão, as temperaturas podem subir consideravelmente, por isso use sempre chapéu e leve água.
O casario em xisto e taipa da Aldeia do Xisto de Martim Branco situa-se no vale da ribeira de Almaceda, entre penedias e quedas de água, onde o património natural assume particular relevância. Aqui, abundam essências florestais comuns em quase toda a Beira Baixa: o pinheiro, o sobreiro, a azinheira e a oliveira. Os terrenos não cultivados cobrem-se de matos característicos da região: a carqueja, o rosmaninho, o tojo e a giesta. A fauna é variada: se escutarmos e olharmos com atenção podemos ser presenteados com visões de rara beleza de uma raposa, um coelho ou lebre, perdiz, tordo, tentilhão, pintassilgo, codorniz, cuco ou cotovia. Ao longo da ribeira, escondem-se ainda antigos moinhos, onde se moíam o centeio e o milho.
A tradição gastronómica desta região centra-se nas carnes de cabra e porco e na doçaria:
- Maranho
- Tigelada
- Enchidos
- Cabrito no forno
- Filhós fintas
- Borrachões
- Biscoitos de azeite
Início
Aldeia de Martim Branco (GPS: 39º 56' 46'' N | 7º 37' 32'' W) (276 m)
O percurso tem início na entrada da aldeia, entre a malha urbana, e passa junto à Casa de Artes e Ofícios. Após as últimas casas, atravessamos a ribeira numa pequena ponte de ferro e, tomando os carreiros que atravessam a várzea, seguimos ao longo das levadas, contemplando um açude e observando belas mesclas de olival, medronhal e azinhal. Mais adiante, tornamos a atravessar a ribeira na ponte da Volta, entrando num novo trilho que acompanha uma levada vinda de um açude cimeiro. Subindo cerca de 30 metros, percorremos a Levada Nova até ao seu açude, onde um carreiro nos conduz a um caminho florestal. Alcançamos uma encruzilhada onde um pontão nos encaminha para o Porto da Vila. Seguindo por este trilho, descobrimos novamente o corredor ripícola da ribeira de Almaceda e somos envolvidos por uma paisagem de pequenas hortas, olivais e tradicionais casas em xisto. Voltamos a atravessar a ribeira numas poldras, encaminhando-nos pelo trilho florestal até à aldeia de Almaceda, onde o seu jardim ribeirinho e praia fluvial convidam a um merecido descanso. Como alternativa ao percurso principal foi criada uma variante de menor extensão (PR2.1). Após o atravessamento da ponte da Volta percorremos a "Levada dos Moinhos", passando pelo antigo núcleo moageiro em direção a Martim Branco.
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