Meandros I [GR33 - GRZ: Canoagem]
Conselho do autor
Percorra os estreitos e intrincados quelhos de Janeiro de Cima e, aqui ou em Janeiro de Baixo, aproveite para dar uma volta na barca tradicional.
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Informação de segurança
Classificação/Navegabilidade do Rio
Grau 1:
a) Águas calmas e águas com ligeira corrente, com uma velocidade máxima de 4km/h, sem dificuldade de navegação.
b) Águas correntes com velocidade variando entre os 4km/h e os 10 km/h e sem qualquer obstáculo
c) Quando a corrente é superior a 10km/h e se encontram pequenas dificuldades que exigem atenção aos canoístas. É aconselhável o uso de colete salva-vidas
Grau 2: Algumas dificuldades, com correntes, pequenas represas e rápidos fáceis. É aconselhável o uso de colete salva-vidas e capacete de proteção.
Grau 3: Navegação difícil. Corrente viva e rápidos fortes que exigem domínio da embarcação. É aconselhável o uso de embarcação apropriada. É obrigatório o uso de colete salva-vidas e capacete de proteção.
Grau 4: Muito difícil, mas sem perigo para canoístas bem treinados. É obrigatório o uso de colete salva-vidas e capacete de proteção.
Grau 5: Navegação extremamente difícil e perigosa. Só para canoístas perfeitamente treinados e preparados. É obrigatório o uso de colete salva-vidas e capacete de proteção.
Grau 6: Intransponível. Impraticável. Sem possibilidade de navegação.
Mais informações e links
Este troço passa por três Aldeias do Xisto: Barroca, Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo.
Na Barroca continua a respirar-se um ambiente rural, pautado pelos seus ciclos agrícolas. É aqui a sede da Rede e das Lojas das Aldeias do Xisto. O casario em xisto, o rio Zêzere, o pinhal e a vista direta para as escombreiras do Cabeço do Pião dão a esta Aldeia do Xisto um charme muito próprio. Aproveite a passagem para visitar o Centro de Interpretação da Arte Pré-Histórica do Poço do Caldeirão e fique a saber tudo sobre as gravuras rupestres gravadas nas rochas do Zêzere há milhares de anos.
Em Janeiro de Cima, passeie pelos quelhos e quelhas que envolvem a Igreja Velha e em redor da qual a aldeia se formou. Visite a Igreja Nova e a Casa das Tecedeiras e refresque-se no Parque Fluvial da Lavandeira.
A Praia Fluvial, classificada como praia acessível, o parque de campismo rural, o parque de Merendas, o complexo desportivo, o tronco de ferrar, a casa paroquial, as cristas quartzíticas integradas no Geo-Parque Naturtejo (UNESCO), e os meandros do Zêzere são recursos naturais e turísticos de relevância que não pode deixar de visitar na Aldeia do Xisto de Janeiro de Baixo.
Início
Destino
Instruções
Estas instruções aplicam-se ao rio com um caudal médio. No inverno mantêm-se os rápidos ao longo deste troço. Atenção as algumas árvores na margem cujos troncos entram pelo rio. Há várias ilhotas e açudes que garantem a diversão dos saltos e das ondas estáticas. Exceção feita ao açude de Janeiro de Cima, que só deve ser atravessado após cuidadosa verificação das condições, nomeadamente a existência de retorno. Há sempre passagens por terra caso verifique que as condições por água não são as mais adequadas.
A10 - Percorridos mais 1300 m, de águas calmas, encontra-se uma sequência açude/rápido, junto à aldeia do Xisto da Barroca! Propomos duas possibilidades para transpor este local:
a) Saltar o açude mais ou menos a meio e depois passar por baixo da pequena ponte pedonal tendo em atenção ao ferro de sustentação desta (ATENÇÃO – verificar sempre a existência ou não de retorno no açude)
b) Passar encostado à margem direita e depois ir pelo meio da ponte pedonal (igual a fase final anterior). Grau 3-
A outra hipótese é seguir por terra durante 150m. e iniciar este troço de canoagem após a ponte. Para passar por terra aconselhamos encostar junto à foz da ribeira na margem esquerda e depois seguir sempre pela margem.
A11 - Cerca de 1100 m depois encontra-se a mini-hídrica da Barroca sendo a passagem sempre por terra e na margem direita. A abordagem da mini-hídrica da Barroca deve ser feita salvaguardando alguns cuidados:
1 – A aproximação deve ser feita junto à margem direita, evitando o perigo de maior corrente causada pela ocasional abertura das comportas localizadas mais à esquerda.
2 – A saída é feita numa reentrância da margem direita, cerca de 2 metros antes da primeira parede (escada de peixe) que se ergue junto a esta margem. A passagem da parede da barragem da mini-hídrica da Barroca implica fazer um percurso por terra com cerca de 290 m a partir da margem do rio, subindo para passar ao lado da casa de apoio à mini-hídrica, onde existe um pequeno portão aberto que dá acesso a umas escadas apoiadas com um corrimão. No final das escadas deve seguir-se o trilho que leva a jusante da parede do canal de saída das turbinas, onde se situa o local de reentrada no rio.
A12 - Depois da barragem e cerca de 300 m mais abaixo, existe um rápido com uma pedra de grande dimensão imersa no centro, podendo a passagem fazer-se por qualquer um dos lados, embora a nossa preferência seja a passagem pela direita. Ter em atenção que a água nos empurra contra a pedra. A passagem por terra realiza-se pela margem direita. Grau 2+
A13 - Cerca de 900 m depois deparamo-nos com um pequeno rápido cuja passagem deve ser feita pelo meio. Por terra deve-se utilizar a margem esquerda. Grau 1+
A14 - Cerca de 600 m depois passa-se por debaixo da ponte rodoviária Barroca/Dornelas do Zêzere.
A15 – Após mais 400 m chegamos à saída do rio, na margem direita junto aos pilares de uma ponte pedonal.
A16 - Se pretender saltar o açude que se encontra logo a seguir deve primeiro verificar a existência ou não de retorno. Se não existir, o salto habitualmente realiza-se a meio/direita do rio.
B1 - Cerca de 1250 m após o início do troço encontra-se uma ilha com passagem à direita e onde, mais uma vez, o principal cuidado prende-se com as árvores na margem. Passagem por terra na margem esquerda. Grau 1+
B2 - Após 500 m encontra-se um açude facilmente transponível por terra pela margem direita.
B3 - Após quase 1500 m encontra-se o “rápido do Rui Malheiro”, um açude partido com transposição pelo meio/esquerda e onde a principal dificuldade é duas grandes pedras logo após o pequeno salto. Passagem por terra na margem esquerda. Grau 2+
B4 - Percorridos mais 550 m, deparamo-nos com nova ilha, fazendo-se a passagem pelo lado direito. Passagem por terra na margem esquerda. Grau 1+
B5 - Mais 1000 m e de novo uma ilha, desta feita com passagem pelo lado esquerdo. Passagem por terra na margem esquerda. Grau 1+
B6 - Cerca de 4000 m depois chegamos à saída do rio. A saída deverá fazer-se junto à parede da barragem de Porto de Vacas. Na margem direita do rio existe uma pequena rampa com acesso à estrada.
C1 - Aconselha-se a entrada no rio um pouco abaixo da barragem (ver em Acessos ao rio…)
C2 - Cerca de 750 m depois encontra-se uma ilha com passagem à direita. Passagem por terra pela esquerda. Grau 1+
C3 - Cerca de 2500 m depois, encontra-se o açude do Esteiro, sendo a passagem aconselhada no Troço B / Dornelas – Alqueidão – Porto de Vacas pelo meio/direita. Com alguma água este açude pode formar uma pequena onda estática. A passagem por terra faz-se pela margem esquerda. Grau 1+
C4 - Durante cerca de 2000 m irá encontrar diversas ilhotas sempre com passagem à direita e passagens por terra na margem esquerda. Tenha sempre em atenção as árvores na margem. Grau 1+
C5 – Após cerca de 250 m irá encontrar um rápido com algumas pequenas ondas que se formam principalmente mais junto à margem esquerda. Passagem por terra pela margem direita. Grau 1+
C6 - Cerca de 1500 m depois, encontra o açude da Aldeia do Xisto de Janeiro de Cima. Ao passá-lo é necessária muita cautela com os suportes em ferro. Em condições normais, o salto (após verificação da existência ou não de um retorno) é efectuado mais perto da margem direita. Para passar por terra aconselhamos a margem esquerda que proporciona todos os confortos. Grau 1+
C7 – Após 900 m, encontra um pequeno rápido em curva, sendo a passagem efectuada pelo centro. Passagem por terra pela margem direita. Grau 1+
C8 - Cerca de 600 m depois, passa por baixo da ponte de Janeiro de Cima/Janeiro de Baixo.
C9 – Volvidos 1000 m, encontra-se o açude partido de Janeiro de Baixo, que deve abordar primeiramente pela margem esquerda passando-se logo de seguida para a margem direita. Passagem por terra na margem esquerda. Grau 2-
C10 - Cerca de 350 m depois, pequena ilhota com passagem pela esquerda. A passagem por terra efetua-se pela margem direita. Grau 1+
C11 – Após 250 m, encontra-se o açude de Janeiro de Baixo, com passagem junto à margem direita, seguindo-se a esquerda. Aconselhamos a paragem e verificação do troço seguinte do rio, que se designa habitualmente por “Gargantinha do Zêzere”. A passagem por terra é igualmente na margem direita. Nota – o troço de rio até à povoação de Admoço é geralmente, e com um caudal razoável, bastante difícil. Não deve ser realizado por pessoas inexperientes.
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