A Caminho do Tejo [GR33 - GRZ: BTT Setor 9]
Conselho do autor
Visite a Aldeia do Xisto de Água Formosa. Aprecie a flora e fauna que habitam nesta região.
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Resultados da Auditoria RESPONSIBLE TRAILS:
(Última auditoria em Julho de 2020)
Sinalização > 3 - Falta sinalização em pelo menos um cruzamento que compromete a orientação sem mapa ou GPS
Conservação dos caminhos > 4 - Em bom estado de conservação geral mas com zonas pontuais de maior atenção
Conservação geral > 3 - Degradação pontual mas sem impactos negativos na experiência
Estruturas informativas > 4 - Bem mantidas e com interesse
Estruturas interpretativas > 1 - Inexistentes ou sem o mínimo de qualidade e/ou inúteis
Estruturas de apoio e segurança > 4 - Estruturas essenciais bem mantidas
Interação com comunidade > 5 - Forte ligação à comunidade onde se insere e estimulo da interação
Integração na paisagem > 5 - Perfeitamente integrado na paisagem, explorando pontos de interesse relevantes
Segurança geral > 4 - Apresenta situações pontuais de baixo risco
Tipos de caminhos
Mostrar perfil de elevaçãoPara descansar
Praia Fluvial de Penedo FuradoPassadiços do Penedo Furado
Miradouro das Fontes
Centro Ciência Viva de Constância
Informação de segurança
Atenção ao calor no verão e ao piso escorregadio no inverno. Os níveis de dificuldade e tempos apresentados são apenas indicativos. Foram calculados numa base de esforço físico e não contemplam paragens. Faça a sua estimativa analisando os dados técnicos do troço a percorrer.
Recomanda-se a utilização de Gps ou App, pois existem alguns cruzamentos sem sinalização.
Contactos Úteis:
SOS Emergência: 112
SOS Floresta: 117
Câmara Municipal de Vila de Rei:(+351) 274 890 010,
Câmara Municipal de Abrantes: (+351) 241 330 100,
Câmara Municipal de Constância: (+351) 249 730 050,
Dicas e sugestões
Numa elevação virada para o Zêzere, surge a freguesia de Aldeia do Mato. No passado, as principais fontes de rendimento foram o azeite e o pinhal, mas a construção da Barragem de Castelo de Bode levou ao desaparecimento dos campos de oliveiras mais produtivos. Hoje predomina a exploração florestal. Pode apreciar a fauna e flora existentes através de alguns passeios pedestres e avistar variadíssima avifauna característica da região, da qual salientamos o raro noitibó-de-nuca-vermelha e a cegonha branca. Os acessos pedestres à albufeira fazem-se por Carreira do Mato, Cabeça Gorda, Bairro Fundeiro, Aldeia do Mato e Vale Manso. Em Cabeça Gorda e no Bairro Fundeiro poderá encontrar zonas de banho.
O Penedo Furado é a estância balnear mais procurada do concelho de Vila de Rei. Na zona mais elevada, existe um rochedo gigantesco com uma enorme abertura de feitio afunilado, que dá nome à praia, e onde foi criado o Miradouro do Penedo Furado. Dali é possível admirar a magnífica paisagem de serras e montes revestidos de pinhais, a ribeira do Codes, a albufeira da Barragem do Castelo do Bode e algumas povoações limítrofes. A Bicha Pintada, localizada abaixo do miradouro do Penedo Furado, é um fóssil que, segundo alguns estudiosos, tem mais de 480 milhões de anos. Próximo deste local encontra-se o Miradouro das Fragas do Rabadão, onde se inicia um trilho confluente com o trilho do miradouro anterior, com ligação à Bicha Pintada. Aqui há também ligação com o Trilho das Bufareiras e com o percurso pedestre linear Rota das Conheiras, que faz a ligação à Aldeia do Xisto de Água Formosa. Nas proximidades, existem diversas conheiras, amontoados de seixos rolados resultantes de escavações a céu aberto de exploração mineira de ouro aluvionar pelos Romanos.
Na Matagosa, prepare-se para desfrutar de paisagens exuberantes e do património natural existente. Este é o único local dentro da freguesia com acesso à albufeira de Castelo do Bode, através do ancoradouro flutuante instalado para apoio aos veraneantes.
Perto do local onde hoje se encontra o Miradouro do Cristo Rei, antigamente denominado Pico do Castelo, foram encontrados vestígios cerâmicos que atestam uma ocupação humana nos períodos do Calcolítico ao bronze e tardo-romano ou visigótico. Localiza-se precisamente na confluência dos concelhos de Abrantes, Vila de Rei e Sardoal, na margem esquerda da Ribeira do Codes, um afluente do Zêzere. Aqui é possível desfrutar de paisagens exuberantes e do património natural existente, destacando-se alguns exemplares de carvalho cerquinho, o pinheiro bravo, o eucalipto, o tojo e a urze. É o único local dentro da freguesia com acesso à albufeira de Castelo do Bode, através do ancoradouro flutuante instalado para apoio aos veraneantes. Por toda a freguesia é possível saborear a sopa de pão com grão, os bolos da boca do forno, as broas dos santos e a bola de lêvedo. No artesanato, destacam-se as bonecas de trapo, os bonecos regionais, as rodilhas, os tapetes e as flores de pé-de-meia.
Apesar de ser uma freguesia recente, Fontes regista no seu território uma presença humana que remonta ao período calcolítico. Banhada na sua totalidade pela albufeira de Castelo de Bode, ostenta um ecossistema rico, resultante da diversificada vegetação existente (pinheiro bravo, eucalipto, medronheiro, urze, oliveiras, entre outras espécies arbóreas). Dada a riqueza natural da região, a exploração florestal e o corte, transporte e comércio de madeiras é uma das atividades económicas mais importantes, assim como a agricultura e a carpintaria. A construção da Barragem hidroelétrica de Castelo do Bode (1951) fez inundar núcleos humanos e terras cultiváveis, o que condicionou a fixação das populações e a sua sustentabilidade. Em contrapartida, facilitou a fruição da paisagem e o acesso às águas do Zêzere.
O Souto é um verdadeiro paraíso natural, envolto por pinhais, com um ecossistema rico resultante da variada vegetação e das excelentes condições de desenvolvimento de espécies piscícolas.
A Área de Descanso da Cabeça Gorda localiza-se no serpentear do curso do rio Zêzere e é banhada pela Albufeira de Castelo de Bode. Oferece paisagens sobre montes e espelhos de água de inigualável beleza. O acesso pedestre à albufeira pode fazer-se por aqui, podendo usufruir da zona balnear, um local de recreio e lazer por excelência com potencialidades para a prática da pesca. A fauna selvagem local constitui um valor ecológico de indiscutível importância. Nesta região podemos encontrar a Lebre e o Coelho-bravo, a Raposa, o Saca-rabos e o Javali. De entre as aves sedentárias existentes podemos observar a Perdiz-vermelha, o Gaio, a Pega-rabuda, a Gralha-preta, o Corvo-marinho-de-faces-brancas, a Águia-calçada e a Águia-de-asa-redonda, assim como outras aves migradoras. Nesta zona subsiste também a diversidade florística, destacando-se os matos xerófitos (tojais, urzais, sargaçais).
Numa elevação virada para o Zêzere, surge a freguesia de Aldeia do Mato. No passado, as principais fontes de rendimento foram o azeite e o pinhal, mas a construção da Barragem de Castelo de Bode levou ao desaparecimento dos campos de oliveiras mais produtivos. Hoje predomina a exploração florestal. Pode apreciar a fauna e flora existentes através de alguns passeios pedestres e avistar variadíssima avifauna característica da região, da qual salientamos o raro noitibó-de-nuca-vermelha e a cegonha branca. Os acessos pedestres à albufeira fazem-se por Carreira do Mato, Cabeça Gorda, Bairro Fundeiro, Aldeia do Mato e Vale Manso. Em Cabeça Gorda e no Bairro Fundeiro poderá encontrar zonas de banho.
A freguesia de Martinchel desenvolveu-se sobretudo devido à construção da Barragem de Castelo de Bode. No século XIX, por ocasião das invasões francesas, supõe-se que o comandante francês Junot terá passado por esta aldeia quando se dirigia para Lisboa. Como tradições permanecem o cantar dos reis, a matança do porco, as vindimas e a apanha da azeitona. No artesanato, realçam-se os Ovos Bordados, trabalho que consiste na decoração de ovos, previamente esvaziados. Depois de revestidos com lã ou linha de cores vivas, que formavam losangos e pompons na ponta, eram aplicados em pegas, que serviam de elemento decorativo nas paredes das casas de Martinchel. Na gastronomia destacam-se os Bolos de Ferradura e os pratos confecionados à base de cabrito, borrego e peixe do rio: sopa de sável, caldeirada de barbo, fataça na telha e arroz de lampreia.
Conhecida como Vila Poema, Constância acolheu grandes figuras das letras nacionais, de Luís Camões a Vasco de Lima Couto e a Alexandre O'Neill. Aqui esteve também, fugindo da peste, o rei D. Sebastião que a fez vila e criou o concelho em 1571. Por aqui passou a rainha D. Maria II que lhe mudou o nome de Punhete para Notável Vila da Constância, em 1836. Aqui encontra um rico e diversificado património construído, de que se destacam as igrejas Matriz e da Misericórdia, o pelourinho, o Miradouro do Tempo e várias casas de habitação particulares erigidas durante os últimos três séculos. Importante é igualmente o património natural do concelho, que compreende os rios e terras de campo e de charneca que proporcionam paisagens de invulgar beleza, ar puro e possibilidade de desenvolver inúmeras e diversificadas atividades. O Centro Ciência Viva, o Museu dos Rios e das Artes Marítimas, o Parque Ambiental de Santa Margarida e o Borboletário Tropical são também pontos de interesse a visitar.
Início
Destino
Itinerário
Após deixar o Penedo Furado, no concelho de Vila de Rei, a GRZ percorre um troço da antiga EN2 que leva à travessia de uma ponte sobre a Ribeira de Codes. Poucas centenas de metros depois, o percurso entra à direita em caminho florestal. Uma pronunciada subida conduz ao local de indicação de um miradouro e Leitor de Paisagem que aconselhamos visitar. Os últimos 2 km deste troço decorrem alternadamente em caminhos florestais e asfalto, até se atingir a povoação da Matagosa. Na Matagosa, prepare-se para desfrutar de paisagens exuberantes e do património natural existente. Este é o único local dentro da freguesia com acesso à albufeira de Castelo do Bode, através do ancoradouro flutuante instalado para apoio aos veraneantes.
À chegada à povoação de Água das Casas, o percurso deixa a proximidade com a água e entra numa pequena levada à esquerda que conduz a um parque de merendas. Após desembocar numa larga estrada de terra batida, irá manter-se nessa via durante cerca de 2km. Abandonada esta e percorridas poucas centenas de metros, surge o atravessamento de uma estrada. Os largos caminhos de terra, que agora a rota volta a percorrer, conduzem à povoação de Fontes.
Em Fontes, o percurso inicia com uma longa descida que conduz à povoação de Sentieiras. Virando à esquerda, os 1000 metros seguintes, com vistas magníficas para vales e para a barragem situada à direita, são percorridos na berma da estrada até ao lugar de Atalaia. Aqui, o percurso entra em caminhos florestais, os quais após cerca de 4km conduzem às imediações da povoação de Souto, onde encontra a Área de Descanso.
Partindo do Souto, após 700 metros, a GRZ volta a entrar em estrada asfaltada e, após idêntica distância nesta via, chega a Bioucas. Após passagens estreitas entre casas e muros de hortas, deixamos esta povoação. Por entre plantações de pinheiro manso, árvores de fruto, como figueiras e cerejeiras, vinhas e campos de cultivo, ora em estrada ora em caminhos florestais, o percurso passa pelas povoações de Carregal e Carreira do Mato, para aceder à Área de Descanso próxima da Cabeça Gorda.
Após passar a Cabeça Gorda e percorridos 1000 metros atravessando plantações de pinheiro manso, árvores de fruto, como figueiras e cerejeiras, vinhas e campos de cultivo, atinge-se o lugar do Bairro Cimeiro. A partir daqui, a GRZ segue na berma da estrada. Após a passagem pelos Bairros e percorridos cerca de 3km ao longo dos braços da albufeira de Castelo de Bode, é atingida a localidade da Aldeia do Mato.
Este troço inicia-se com a descida até ao nível das águas da barragem de Castelo de Bode. Após passar a 300 metros da Praia Fluvial da Aldeia do Mato, local onde se situa uma estação intermodal, o percurso inicia uma subida em estrada larga de terra até atingir um ponto elevado à direita, novamente sobre as águas da albufeira. A descida que se segue conduz à estalagem de Vale Manso. Entrando em asfalto o percurso chega, após cerca de 2km, à povoação de Martinchel.
Dois quilómetros após deixar Martinchel, o percurso cruza uma estrada e entra numa intricada rede de caminhos caracterizada pelo “saltitar” de povoação em povoação. Após uma longa descida, a GRZ volta a encontrar a estrada, a qual abandona quase de imediato para se afastar do rio e iniciar uma subida que conduz ao lugar de Casal da Serra. Os 1600 metros seguintes deste troço levam o percurso à Ribeira do Carvalho. O troço final de idêntica distância decorre em subida, numa intrincada rede de caminhos florestais em que predomina o eucalipto.
A Grande Rota do Zêzere termina no Centro Ciência Viva, localizado a cerca de 5 km de Constância.
Coordenadas
Estatísticas
- 5 Pontos de interesse
- 5 Pontos de interesse
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