Grande Travessia de BTT rota recomendada Etapa 2

Irrigando a Cova da Beira [GR33 - GRZ: BTT Setor 2]

· 1 avaliação · Grande Travessia de BTT · Portugal · aberto
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  • Irrigando a Cova da Beira: Barco > Área de Descanso do Barco [GR33 - GRZ: Etapa 7]
    Irrigando a Cova da Beira: Barco > Área de Descanso do Barco [GR33 - GRZ: Etapa 7]
    Foto: Diogo Martins, Aldeias do Xisto
Com uma extensão de 55,7 km, o segundo dos nove setores que constituem a GRZ intitula-se Irrigando a Cova da Beira. Liga a Área de Descanso de Valhelhas à Área de Descanso do Barco.
aberto
moderado
Distância 56,3 km
450:00 h
434 m
552 m
571 m
389 m
Com uma extensão de 55,7 km, o segundo dos nove setores que constituem a GRZ intitula-se Irrigando a Cova da Beira. Liga a Área de Descanso de Valhelhas, concelho da Guarda, à Área de Descanso do Barco, concelho da Covilhã, passando por Vale Formoso, Borralheira, Ponte Alvares, Tortosendo e Peso.

Conselho do autor

Aprecie o património natural, cultural e arquitetónico, bem como a gastronomia da região.

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Resultados da Auditoria RESPONSIBLE TRAILS:

(Última auditoria em: Maio de 2020)

 

Sinalização > 2 - Falta muita sinalização (necessário GPS ou mapa)

Conservação dos caminhos > 3 - Degradação que dificulta a progressão

Conservação geral > 3 - Degradação pontual mas sem impactos negativos na experiência

Estruturas informativas > 3 - Razoavelmente mantidas e com interesse

Estruturas interpretativas > 2 - Degradadas e/ou sem relevância

Estruturas de apoio e segurança > 4 - Estruturas essenciais bem mantidas

Interação com comunidade > 3 - Interação/contactos pontuais com a comunidade

Integração na paisagem > 3 - Bem integrado na paisagem mas sem pontos de interesse de relevância

Segurança geral > 4 - Apresenta situações pontuais de baixo risco

Foto do perfil de Aldeias do Xisto
Autor
Aldeias do Xisto
Atualizado: 14.04.2023
Dificuldade
moderado
Técnica
Esforço
Experiência global
Paisagem
Ponto mais alto
571 m
Ponto mais baixo
389 m
Melhor época do ano
jan.
fev.
mar.
abr.
mai.
jun.
jul.
ago.
set.
out.
nov.
dez.

Tipos de caminhos

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Para descansar

Casa Abraão
Belmonte Sinai Hotel
Museu Arqueológico do Fundão - José Alves Monteiro
Montra Loja Aldeias do Xisto do H2otel
Casa do Bombo

Informação de segurança

Atenção ao calor no verão e ao piso escorregadio no inverno. Os níveis de dificuldade e tempos apresentados são apenas indicativos. Foram calculados numa base de esforço físico e não contemplam paragens. Faça a sua estimativa analisando os dados técnicos do troço a percorrer.

 

Existe mais do que um cruzamento sem sinalização pelo que recomendamos a utilização de GPS ou APP. 

 

Contactos úteis:

SOS Emergência: 112

SOS Floresta: 117

Câmara Municipal da Guarda: (+351) 271 220 220 |  

Câmara Municipal da Covilhã: (+351) 275 330 600 |  

Dicas e sugestões

Banhada pelas águas calmas, límpidas e frescas do rio Zêzere e marginada de frondosos choupos, amieiros, freixos e salgueiros, a Praia Fluvial de Valhelhas proporciona aos seus visitantes a contemplação de toda a envolvente natural existente num dos sublimes recantos do Parque Natural da Serra da Estrela. Já integrada no concelho da Guarda, está inserida na extremidade do Vale Glaciar da Serra da Estrela, na paisagem íngreme revestida de xisto onde o Rio Zêzere serpenteia por entre terrenos cultivados, pomares, floresta e bosques ribeirinhos. Ao longo do ano são vários os quadros que estas paisagens podem oferecer: no Inverno a neve cobre o cimo das serras, os tons outonais e o verde primaveril proporcionam ambientes únicos e no verão as águas frescas e translúcidas fazem as delícias dos frequentadores da praia. Visite também a Capela de Valhelhas, o Lagar Museu e a Ponte Filipina. No artesanato, o destaque vai para a cestaria em vime. O medronheiro e os cogumelos são alguns dos principais elementos da flora. Quanto à fauna, fique atento ao guarda-rios, uma das mais coloridas espécies da avifauna portuguesa. A gastronomia serrana tem presença bem marcada, com os enchidos, queijos e migas a encherem as mesas.

Situado a cerca de 22km da Covilhã, Vale Formoso é uma localidade antiga onde ainda são visíveis vestígios da época romana. A fruticultura, a construção civil, a carpintaria, o artesanato e o pequeno comércio são as principais atividades económicas. Tratando-se de um povo de tradições religiosas e populares, realiza a sua festa anual da aldeia em meados de agosto, em data a fixar em cada ano, em homenagem à sua padroeira Nossa Senhora da Saúde, numa capela no alto do monte. Como património cultural salienta-se a Igreja Matriz, o Forno Comunitário, janelas manuelinas e a Fonte Velha. Possui ainda um local de interesse turístico – o miradouro, de onde se pode apreciar toda a paisagem natural envolvente e as localidades limítrofes.

A Borralheira localiza-se na freguesia do Teixoso, cujo povoamento remonta à época romana, comprovado por alguns vestígios arqueológicos encontrados na zona do Terlamonte. A indústria, a agricultura, a pecuária e o artesanato em tapeçaria e bordados são algumas das principais atividades económicas. A vila possui um património cultural edificado bastante vasto, do qual vale a pena referir a Igreja Matriz e a Capela do Santo Cristo, esta última classificada como imóvel de interesse nacional. A gastronomia é bastante rica e diversificada: o caldo do forno, a panela no forno, o cabrito assado à serrana, as cherovias, as papas de carolo e o arroz doce fazem as delícias dos visitantes e turistas.

A ponte de Alvares situa-se entre as freguesias do Ferro e de Peraboa, ligando-as à cidade da Covilhã.

O Centro Interpretativo da Cereja, na vila do Ferro, é um espaço que foi criado na zona central e histórica da vila, numa casa em pedra totalmente remodelada e que destaca um dos produtos mais representativos da Cova da Beira. O Centro encontra-se aberto ao público e proporciona visitas guiadas aos cerejais, colheita de cerejas e visita a empresas de transformação. Possui ainda uma loja onde são promovidos todos os derivados de cereja: licores e compotas, entre outros.

Na vila de Peraboa, o Museu do Queijo permite conhecer o processo de fabrico de um dos melhores queijos do mundo: o Serra da Estrela, iguaria apreciada e reconhecida internacionalmente.

A conhecida Ponte Pedrinha, da época romana, localizada na antiga EN18 sobre a bacia do Rio Zêzere, liga Tortosendo, Boidobra e Ferro/Peraboa. Neste local foi edificado um pequeno parque de campismo e um restaurante onde pode repousar e apreciar a gastronomia local. Estando em plena Cova da Beira, encaixada entre as Serras da Estrela e da Gardunha, encontra-se aqui um microclima ótimo para a produção de frutas, em particular o pêssego, o que caracteriza toda a paisagem envolvente. Este cenário frutícola mistura-se com pastagens amplas, de suporte à outrora grande indústria dos lanifícios que caracteriza esta região, como comprovam os muitos armazéns existentes. A freguesia do Tortosendo é um dos exemplos da antiga influência da indústria dos lanifícios na economia destas populações, que outrora enchiam de vida as aldeias que bordejam a serra.

O Peso, também conhecido por Santa Maria Madalena do Peso, é uma tradicional povoação serrana, situada na margem direita do rio Zêzere, com a Serra da Estrela como vizinha. Sobre as suas origens reza a lenda que um almocreve cruzou um dia ali o rio com um saco às costas. Enquanto atravessava o rio foi perdendo parte da mercadoria sem se aperceber. Quando chegou à outra margem, sentindo-se mais aliviado, suspirou: "Oh! Que pesinho!" Esta exclamação contrapunha-se com a que tivera no início da travessia: "Oh! que peso, arre!". Esta história espalhou-se pelo povo que logo se apressou a chamar Peso ao lugar da margem direita do Zêzere, e Pesinho ao da margem esquerda. O Peso orgulha-se do seu património natural, cultural e arquitetónico, destacando-se a Igreja Matriz, do século XII, as Capelas do Divino Espírito Santo e a do Senhor dos Paços, o Chafarizito e o Santuário a Nossa Senhora de La Salette. A gastronomia local é rica, designadamente a confeção do grão-de-bico com ovos, enchidos, beringela frita com ovos, estufado de perdiz, pão leve e os famosos brulhões.

No Barco, visite a Igreja Matriz, a Fonte Romana, as muitas Alminhas, a praia fluvial, o lagar de azeite, as ruínas de um acampamento romano mais conhecido como o Cabeço da Argemela e a própria paisagem natural, com destaque para o Rio Zêzere. Delicie-se com iguarias gastronómicas como o peixe do rio, o javali e os famosos brulhões.

Início

Área de Descanso de Valhelhas Lat.: 40° 24' 24.48" N Long.: 7° 24' 7.272" W (511 m)
Coordenadas:
GD
40.406611, -7.402093
GMS
40°24'23.8"N 7°24'07.5"W
UTM
29T 635587 4474114
w3w 
///trem.répteis.colchetes
Mostrar no mapa

Destino

Área de Descanso do Barco Lat.: 40° 10' 22.44" N Long.: 7° 37' 30.972" W

Itinerário

Na Praia Fluvial de Valhelhas encontra-se a confluência com o percurso principal (GR 33). Segue depois em direção à ponte Filipina sobre o Zêzere e entra na EN232, que vai acompanhar durante cerca de 1000 metros até se desviar para junto do rio. Aqui, entra nos pomares de pêssego que caracterizam esta zona. Ao entrar no concelho da Covilhã, o percurso volta a tocar momentaneamente na referida estrada, continuando depois por entre pomares e quintas amuralhadas até ao Painel de Vale Formoso.

Saindo de Vale Formoso, a GRZ atravessa duas estradas de acesso a aldeias desta encosta antes de entrar na escola profissional da quinta da Lageosa. Mantendo a direção, o percurso aproxima-se da localidade de Orjais ainda antes de atravessar a EN18 e passar para a margem esquerda do rio Zêzere. Deixando novamente o alcatrão e acompanhando o rio ao longo dos pomares, atravessa-o novamente para encontrar o parque de Merendas da Borralheira de Orjais.

Mantendo-se na margem direita do rio, a GRZ aproxima-se da linha férrea que acompanha ao longe, para a atravessar pouco depois e dirigir-se para sul através de estradas florestais com uma vista alargada sobre a Cova da Beira. Após atravessar o acesso à autoestrada por passagem inferior, o percurso chega novamente a uma estrada de alcatrão que o leva à ponte de Alvares.

Após atravessar o rio, a GRZ aproxima-se da autoestrada pela estrada de alcatrão. Seguindo agora por estradas de terra, o percurso acompanha-a, possibilitando-nos uma perspetiva distante sobre a encosta sul da Serra da Estrela. Pouco depois de deixar a proximidade da A23, encontra o parque de campismo do Tortosendo, já na margem do rio.

Deixando este local, o percurso atravessa a Ponte Pedrinha e acompanha o alcatrão até à entrada do acesso à A23. Aqui, a GRZ mantém-se perto do rio, passando primeiro ao lado do Parque Industrial do Tortosendo e depois por baixo da linha férrea, para seguir por caminhos agrícolas ao longo da margem até ao Peso, cruzando antes a estrada de acesso ao Dominguizo.

Saindo do Peso pela estrada de alcatrão em direção ao Fundão, a GRZ atravessa o Zêzere e, cerca de 1,4km depois, sai para estradas agrícolas que percorrem esta margem separando os férteis campos do rio, até chegar ao Pesinho. Aqui acompanha a estrada principal para mudar novamente de margem e chegar ao Barco.

Saindo do Barco por uma estrada secundária, em terra batida, que faz a ligação ao Ourondo, o percurso inicia uma subida que progressivamente nos oferece vistas mais amplas sobre o rio. Atingido o ponto mais alto desta subida, depara-se-nos uma janela para a história destas comunidades, com a vila de um lado, as antigas minas do outro e as curvas do rio a separá-las.

Coordenadas

GD
40.406611, -7.402093
GMS
40°24'23.8"N 7°24'07.5"W
UTM
29T 635587 4474114
w3w 
///trem.répteis.colchetes
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Estado
aberto
Avaliação
Dificuldade
moderado
Distância
56,3 km
Duração
450:00 h
Desnível acumulado positivo
434 m
Desnível acumulado negativo
552 m
Ponto mais alto
571 m
Ponto mais baixo
389 m
Percurso por etapas

Estatísticas

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Funções
2D 3D
Mapas e caminhos
  • 8 Pontos de interesse
  • 8 Pontos de interesse
Distância  km
Duração : horas
Desnível acumulado positivo  m
Desnível acumulado negativo  m
Ponto mais alto  m
Ponto mais baixo  m
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