Sob o Signo do Cabril [GR33 - GRZ: BTT Setor 5]
Conselho do autor
Fique atento às surpresas que o Zêzere lhe reserva a qualquer instante. Em Pedrógão Pequeno, atravesse a Ponte Filipa, classificada como Monumento Nacional e delicie-se com a sopa de peixe.
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Resultados da Auditoria RESPONSIBLE TRAILS:
(Última auditoria em Julho de 2020)
Sinalização > 2 - Falta muita sinalização (necessário GPS ou mapa)
Conservação dos caminhos > 4 - Em bom estado de conservação geral mas com zonas pontuais de maior atenção
Conservação geral > 3 - Degradação pontual mas sem impactos negativos na experiência
Estruturas informativas > 4 - Bem mantidas e com interesse
Estruturas interpretativas > 2 - Degradadas e/ou sem relevância
Estruturas de apoio e segurança > 4 - Estruturas essenciais bem mantidas
Interação com comunidade > 5 - Forte ligação à comunidade onde se insere e estimulo da interação
Integração na paisagem > 5 - Perfeitamente integrado na paisagem, explorando pontos de interesse relevantes
Segurança geral > 4 - Apresenta situações pontuais de baixo risco
Tipos de caminhos
Mostrar perfil de elevaçãoPara descansar
Praia Fluvial de CambasAdega dos Apalaches
Casa da Ladeira
Casa do Dão
Camping Oleiros
Loja Aldeias do Xisto da Pampilhosa
Hotel Santa Margarida
Callum
Montra da Loja Aldeias do Xisto do Hotel de Santa Margarida
Praia Fluvial de Álvaro
Loja Aldeias do Xisto de Álvaro
Aldeia do Xisto de Álvaro
Vilar dos Condes
Casa de Santo Antão
BLUESKY By Camelo Casas de Campo
Praia Fluvial da Albufeira do Cabril
Aldeia do Xisto de Pedrógão Pequeno
Moinho das Freiras
Informação de segurança
Atenção ao calor no verão e ao piso escorregadio no inverno. Os níveis de dificuldade e tempos apresentados são apenas indicativos. Foram calculados numa base de esforço físico e não contemplam paragens. Faça a sua estimativa analisando os dados técnicos do troço a percorrer.
Recomenda-se a utilização de Gps ou App, pois falta muita sinalização.
Toda a sinalização em falta deste setor é principalmente na Etapa 7/8.
Contactos úteis
SOS Emergência: 112
SOS Floresta: 117
Câmara Municipal de Oleiros: (+351) 272 680 130 |
Dicas e sugestões
Em Cambas, o Zêzere empresta um pouco da sua beleza à praia fluvial, situada na margem direita e resguardada por serras cobertas de pinhais. Outro dos atrativos da praia fluvial é o açude, com uma cascata que transmite toda a frescura do rio. A Ponte de Cambas, situada a montante, é outro ponto emblemático que marca de forma indelével a paisagem envolvente. Vale ainda a pena visitar a antiga Igreja Matriz, na qual se destacam os altares em talha, oito painéis de azulejos moçárabes atribuídos ao século XVI e algumas imagens e figuras emblemáticas, como a do Sagrado Coração de Jesus e a “carranca do púlpito”.
A Abitureira é uma terra com bastante tipicidade e com reconhecido saber-fazer, traduzido em produtos de qualidade. O queijo de cabra que aqui se produz ou o cabrito estonado são embaixadores perfeitos de uma terra com um saber ancestral passado de geração em geração. Ao nível da fauna, destaca-se, além do javali, a presença da gralha.
Chegado à Área de Descanso de Felgueiras, aproveite para contemplar e desfrutar sem pressas da paisagem. A frescura do lugar, aliada ao som forte da água que vence o açude, ilustrados com apontamentos da história rural, fazem deste um dos mais pitorescos lugares da região. Vagueie o olhar pelo espaço envolvente e observe-o em toda a sua amplitude.
A alvura do casario atesta a importância histórica desta que já foi uma “villa” nobre, outrora sede de concelho, sinal de um estatuto herdado desde tempos remotos. Álvaro é hoje uma das aldeias brancas da Rede das Aldeias do Xisto. Elemento essencial a toda a paisagem, o rio deu também origem à praia fluvial, com condições propícias à prática de diversas atividades desportivas e de lazer como pesca, canoagem, passeios de barco e aluguer de gaivotas. É obrigatório percorrer o circuito religioso da Aldeia.
Os meandros do Zêzere formam magníficas curvas pronunciadas por quilómetros de extensão, naquela que é uma das mais famosas paisagens classificadas pela UNESCO. Serpenteando pelas serranias xistentas cobertas de pinhal, com encostas íngremes e profundas, é, sem dúvida, o rio que surpreende com um traçado único que faz deste um dos mais belos vales fluviais portugueses.
O nome Sobral significa “mata de sobreiros”, em virtude de nesta região, assim como em toda a zona envolvente da albufeira da barragem do Cabril, ocorrerem espécies como o sobreiro, o castanheiro ou o carvalho. Numa viagem em que o rio nos surpreende a cada instante, sinta o aroma a verde pinho acompanhado pelos cheiros da urze, da carqueja, do sargaço amarelo, da torga, dos tojos, dos fetos e da esteva. Nas vertentes das montanhas, vão existindo pitorescos povoados que evidenciam a singularidade do casario em xisto, mostrando uma ocupação ancestral pelo Homem.
O núcleo habitacional de Madeirã, de arquitetura tradicional, apresenta alguns imóveis de traça senhorial que evidenciam a importância do lugar. Sugere-se uma visita à Igreja Matriz e ao Santuário do Senhor Jesus do Vale Terreiro. No centro cívico da aldeia, não deixe de apreciar a exposição etnográfica situada no largo, ao ar livre. No campo gastronómico, para além da já referida aguardente de medronho, o destaque vai também para a doçaria, com as famosas cavacas e o bolo de mel.
O lugar da Arrochela, também conhecido por Rodochela, fica situado na freguesia de Pedrógão Pequeno. O topónimo desta povoação está diretamente relacionado com a sua posição orográfica, a fazer lembrar um pequeno forte. Este lugar é atravessado pela ribeira com o mesmo nome e apresenta campos agrícolas bastante férteis.
O percurso termina na Nossa Senhora da Confiança, onde se encontra a capela mandada construir pela família Conceição e Silva, oriunda de Pedrógão Pequeno, no ano de 1902, sobre as ruínas de uma outra mais antiga. A atual capela possui linhas simples e é composta por uma só nave. A ermida é palco de uma das romarias mais antigas e concorridas da região, que decorre entre os dias 7 e 9 de setembro.
A atual ermida de Nossa Senhora da Confiança foi mandada construir pela família Conceição e Silva, oriunda de Pedrógão Pequeno, no ano de 1902 (projeto do arquiteto Ruynant), sobre as ruínas de uma outra mais antiga. Reza a lenda que esta foi mandada construir no século XIII, por um nobre cavaleiro que, estando nesse tempo sob prisão e a caminho de Coimbra, pernoitou numa cela da cadeia de Pedrógão Pequeno, situada nas imediações da Capela de Santo António. Este fidalgo alegava ser vítima de intrigas na Corte. Durante a noite resolveu rezar, suplicando à Virgem Maria a proteção e confiança na sua inocência. E apareceu-lhe a imagem de Nossa Senhora. Nesse momento, prometeu ali mandar construir uma ermida, promessa que cumpriu após a sua absolvição, sob a invocação de Nossa Senhora da Confiança. A atual capela possui linhas simples e é composta por uma só nave. Os seus altares são de grande valor pela sua talha antiga, a qual pertenceu ao antigo Convento de Santo António da Sertã. Aqui tem lugar, anualmente, uma das romarias mais antigas e concorridas da região, entre os dias 7 e 9 de setembro. No espaço envolvente existem vestígios de um castro da Idade do Bronze Final e do Ferro.
A Igreja Matriz e a Ponte Filipina, classificada como Monumento Nacional, são os principais pontos de interesse da Aldeia do Xisto de Pedrógão Pequeno. É obrigatório provar a sopa de peixe.
Início
Destino
Itinerário
Após a passagem para a margem esquerda do Rio Zêzere, a GRZ segue na berma da estrada, para a abandonar depois de 1500 metros percorridos e entrar em caminho florestal. Percorrido 1 km praticamente plano e paralelo ao rio, a GRZ inicia uma subida que irá levar aos Roucos de Baixo e de Cima. Após ligeira descida, o percurso volta a subir agora em direção a Abitureira, onde é possível desfrutar de um fontanário e parque de merendas.
De volta à terra batida e em ligeira subida, aproveite para observar lá ao fundo o rio serpenteando por entre os montes e também a aldeia do Açor, junto à margem direita do Rio. Cerca de 1500 metros após iniciar a descida, o percurso passa nas Felgueiras e prossegue em direção à bela ponte filipina, vulgarmente conhecida como Ponte das Felgueiras, onde encontra uma Área de Descanso e um Leitor de Paisagem.
Após a subida, segue-se um troço de cerca de 2 km em largo caminho de terra batida que irá conduzir à entrada da Gaspalha, onde a GRZ se encontra com a PR1-OLR- Caminho do Xisto - Nos Meandros do Zêzere, que a irá acompanhar até Álvaro. O percurso desce em caminho de terra até cruzar a estrada nacional nas imediações da Ponte de Álvaro. Adiante irá tomar a estrada paralela ao rio, em direção à Praia Fluvial. Passando pela Estação Intermodal, sobe em caminho de terra até à localidade de Álvaro.
A GRZ abandona Álvaro acompanhada pelo Caminho do Xisto de Álvaro - Mui Nobre Villa e passando pela Capela de São Sebastião e a ponte Romana sobre a ribeira de Alvélos. Após a subida encontra à esquerda, a Capela de São Pedro. Assim que o Caminho do Xisto abandona a GRZ, o percurso segue em direção a uma das mais belas paisagens da zona, os Meandros do Zêzere. Este troço termina na Área de Descanso da Frazumeira.
Após uma descida inicial, o percurso irá manter-se na mesma cota durante cerca de 1500 metros até voltar a subir ao encontro de um troço de estrada nas proximidades de Curral do Faval. Percorridos 100 metros, esta é abandonada para ser tomado um caminho à direita. Os 4km seguintes decorrem em caminhos florestais e terminam com novo encontro com a estrada anterior a acompanhar o seu sinuoso traçado em subida até à povoação de Sobral.
Nesta zona, há duas partes distintas. A primeira decorre integralmente na berma da estrada e, após a descida inicial, cruza dois cursos de água. Na segunda parte, e após a travessia da ponte sobre a ribeira da Madeirã, o percurso inicia uma longa subida. Parte deste trajeto decorre em caminho florestal e conduz à povoação da Madeirã.
Após deixar a localidade de Madeirã, o percurso entra em caminhos florestais novamente em direção ao rio. Este fica sempre ao longe, dado que uma intrincada rede de caminhos em floresta de eucalipto terá que ser percorrida em direção à Ribeira do Calvo. A subida que se segue leva aos lugares de lugares de Vilar(es) Fundeiro, do Meio e Cimeiro, num troço que termina muito próximo da EN350. Aqui inflete novamente para o rio e segue por caminhos florestais em descida ligeira até ao lugar de Arrochela.
Começa aqui uma alternância entre descidas e subidas, asfalto e caminhos florestais. Esta variação conduz primeiro ao lugar do Roqueiro e às proximidades do Casal dos Bufos. Aqui inicia uma descida que só termina na margem da Albufeira do Cabril, a qual percorre durante cerca de 1,5km até ao local de início de uma derivação para a Estação Intermodal de Vale de Góis. O percurso principal inicia aqui a subida que termina num magnífico miradouro.
O percurso termina na Aldeia do Xisto de Pedrógão Pequeno, local de obrigatória paragem e visita.
Nota
Coordenadas
Estatísticas
- 26 Pontos de interesse
- 26 Pontos de interesse
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